Faceapp: de febre a preocupação nacional, polêmica com “rouba dados”
O aplicativo Faceapp voltou a gerar polêmica, uma vez que alguns anos atrás ele usava um filtro que possibilitava enxergar como ficaríamos mais velhos. Voltou com tudo, mas agora ele tem uma proposta diferente “Transformando você no sexo oposto. O pequeno aplicativo já foi investigado pela Polícia americana o FBI, acusado de furtas dados pessoais de seus usuários. Também foi alvo de crítica racial por “branquear” fotos de pessoas negras.
De certa forma podemos ter algumas diversificações sobre a política de privacidade da empresa Russa que detém a publicação do aplicativo. Wireless Lab exige algumas permissões pessoais para usar o App. Dentre elas são:
-Fotografias do usuário
-O consumo de internet do usuário
-Histórico de compras
-Informações pessoais da rede social que está utilizando para realizar login no aplicativo
-O modelo de seu celular
-E sites que você visitou recentemente no navegador
A empresa se pronunciou dizendo que atualizou sua política de privacidade no dia 4 de junho, também deu a nota que usa sistema de armazenamento digital “nuvem” terceirizada da própria Google e Amazon.
Em sua nova política de privacidade está em vigor a criptografia de seu aparelho e suas fotos usadas para edições no aplicativo ficam somente de 24 a 48 horas armazenadas na Nuvem.
Notificada pela Wireless Lab, afirmou que estas permissões ajudam a aumentar o engajamento do usuário e evitar possíveis fraudes, anúncios também fazem parte do aplicativo por parte de outros apps. Uma forma “gratuita” de ganhar dinheiro com anúncios de outros aplicativos e plataformas.
A empresa jurou que não utiliza das imagens de seus usuários para interesses terceiros, somente para entretenimento proporcionando uma experiência diferente aos seus usuários. Diversas outras empresas utilizam das mesmas políticas de privacidade para acessar seus dados pessoais, dentre os maiores são o Facebook e o Google. Aqui no Brasil a Apple e a Google foram multadas em milhões por violar direitos de privacidade.
Via: uol.com.br