Neste último sábado (18), as redes sociais foram tomadas por uma notícia avassaladora, a qual dizia que o âncora do Jornal da Nacional, William Bonner, havia sido detido pela polícia.
Quando o público ficou sabendo da situação constrangedora, muitos ficaram surpresos, uma vez que o jornalista é conhecido pela integridade e boa conduta apresentada. No entanto, a verdade sobre o que realmente aconteceu veio à tona.
Para quem ainda não está por dentro do caso, correu na internet uma imagem a qual mostrava William Bonner parado em uma blitz e na legenda dizia: “William Bonner: nessa manhã de sábado foi autuado com a CNH vencida”. Mas após investigações do Jornal Extra, constatou que tudo não passava de uma ‘fake’ news. Segundo informações do jornal, a carteira de habilitação do apresentador vence apenas em 6 de agosto de 2023.
Além desse detalhe, a imagem que correu nas redes sociais não é atual e sim de março desse ano. Na ocasião, o apresentador do Jornal Nacional estava apenas cumprindo as regras ao parar numa blitz.
Ele chegou a fazer o teste do bafômetro, contudo, logo seguiu viagem. William Bonner esclareceu que no registro em questão, os policiais pediram para tirar uma selfie com ele e uma pessoa que estava por ali, acabou fotografando a cena.
“Com a doença de minha mãe, fiz o trajeto Rio-SP-Rio em 17 sábados e domingos, desde o diagnóstico, em dezembro de 2018. Pude estar com ela para nos despedirmos, tal como fiz com meu pai em 2016.
A diferença é que tivemos menos tempo, ela e eu. Foi numa dessas viagens, em março, que policiais rodoviários federais pediram que eu parasse”, afirmou William Bonner.
O clique em questão foi compartilhado em uma página que tem a logo da Polícia Federal, no entanto, não se trata do perfil oficial. O âncora do Jornal Nacional só foi mais um famoso vítima de notícias falas.
Indireta para Bolsonaro? Postagem de William Bonner dá o que falar na web
Responsável por apresentar e ser editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner compartilhou nesta sexta-feira (17) uma mensagem enigmática no Twitter que alguns seguidores apontaram como uma indireta para o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“Para a imprensa e a democracia, a gritaria hostil dos intolerantes pode ser até menos perigosa do que o silêncio amedrontado dos demais”, escreveu o jornalista. “Escola Carluxo de twittar”, ironizou uma seguidora, citando um apelido de Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
“Covardia de quem pautou o voto na honestidade do clã Bolsonaro e agora se cala, ainda que tudo esteja, seja e venha a ser escancarado. O silêncio dos arrependidos e daqueles que estão percebendo que não elegeram um salvador”, analisou outra.
Vale lembrar que nos bastidores do JN, uma mudança aconteceu. O editor-chefe adjunto do informativo, Fernando Araujo Castro, algo como o ‘vice’ de William Bonner, deixou o cargo e será substituído por Cristiana Sousa Cruz.