Após ter o acesso de home office negado para proteger o pai, servidora de caixa perde pai e mãe para covid-19 em menos de 24 horas:”Fui trabalhar trouxe a doença”

No dia 16 de julho, a mãe de uma servidora da Caixa Econômica, iniciou a dar sinais que estaria infectada com a doença do novo coronavírus.

Além da mãe, três dias depois o pai também iniciou com os mesmos sintomas. Ambos realizaram diversos exames, e testaram positivo para a doença. O resultado do exame, saiu a 21 e 23, exatamente.

Tudo aconteceu depois que Marcele Vieira Lima, ter regressado ao seu trabalho, mesmo tendo pedido para continuar no home office, devido a residir com os pais, que pertencem a grupo de risco.

Mas a resposta chegou, da pior forma, ela teve o pedido negado, acabando por ficar infectada com a doença, passando de seguida para os pais,que morreram, em menos de 24 horas os dois.

A mesma entidade, liberou as regras de quem poderia ficar em home office. Mas o próprio empregado, tinha que fazer parte do grupo de risco.

A filha do casal, relatou que o seu pedido foi negado, por não fazer parte de um grupo de risco. Mas o problema, em causa era os seus pais com quem ela reside, que além dos seus 63 e 69 anos pertenciam a um grupo de risco.

Mas sem alternativa, ela regressou ao trabalho acabando por contrair a doença, e infectar os seus pais. Ambos que não resistiram à doença e acabaram por morrer. Marcele, relatou ainda, que a sua mãe, foi hospitalizada no mesmo dia que recebeu o resultado que estaria com a doença, em (23/07). Já na unidade de saúde, mas eles acabaram por não sair mais.

Já no caso do pai, ele foi internado na véspera de pegar o resultado, em (30/07). Mas na unidade de saúde nenhum de ambos saiu mais.O seu pai foi o primeiro a morrer, nesta quarta-feira,dia 4 após 12 horas depois foi a mãe, batendo certo com o dia do próprio aniversário.

Marcele e as suas irmas, também trabalham na Caixa, destacaram que os pais estavam cumprindo a quarentena, durante todo o tempo da pandemia. Na casa dos pais, vivia ela e uma das irmas, que está no cargo como gerente.

“A gente limpava tudo o que comprávamos. Vivíamos todos juntos, eles eu e a minha irmã”, conta. As duas residiam com eles, voltamos ao trabalho parcialmente,m por ordem da Caixa, mas contraímos a doença.

A caixa, até ao momento ainda não se manifestou sobre o caso.

Escrito por Carla Sofia

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