As pessoas que vivem nas favelas serão as maiores afetadas pela pandemia do corona vírus, disse Gilson Rodrigues líder Comunitário.
As pessoas possuem pouca informação, elas seguem vivendo em ambientes superlotados e que na maioria das vezes, faltam saneamento básico. As favelas vem enfrentando eminentemente a falta de água por dias, e isso ocorre há anos, o que dificulta e muito a higienização das pessoas que vivem nela. Essas pessoas também possuem dificuldade de estocarem comida em suas casas, fica difícil até mesmo comprarem álcool em gel.
Essa população carente do Brasil, necessitam sair de suas casas para trabalharem, quantas pessoas podemos dizer que possuem o privilegio de trabalharem em casa? A maioria são babas, empregados domésticos, zelador, porteiro, faxineiro e por conta desse isolamento que foi imposto, implica de conseguirem continuar em seus empregos.
Não estou dizendo que todos que vivem nas favelas possuem essas profissões, mas a grande maioria sim. Atualmente cerca de 13 milhões de pessoas vivem nas comunidades. Se o governo não consolidar um plano focando especialmente nessa população, a maioria em breve será portador do covid-19. As condições básicas de vida implicam muito nesse quesito.
Houve um crescimento de casos em Paraisópolis, pois os trabalhadores relataram precisar utilizar os meios de transporte publico para se locomoverem em busca de seu sustento. E nesse meio, há um grande foco da pandemia do corona vírus, nas aglomerações nas ruas.
Esses trabalhadores são os que mais estão sofrendo com a crise que essa pandemia vem causando no país. São pessoas que dependem de outras pessoas, no caso seus empregadores, para conseguir ter ganhar. Essa é uma situação real, e que já era prevista de acontecer, já que foi revelado que os casos da pandemia ira crescer até o meio do ano. Disseram que o pior ainda esta por vir.
Via: bbc.com