A mãe de um menino de 4 anos com deficiência está processando um hospital britânico, alegando que se a instituição médica tivesse feito os exames relevantes para a condição de que seu filho sofre, ela teria optado por abortar.
Edyta Mordel, 33, da cidade de Reading, na Inglaterra, solicitou quase US $ 250.000 em compensação pelo custo de criação de seu filho Aleksander. O menino foi diagnosticado com Síndrome de Down ao nascer e seu caso está sendo referido como “parto ilegal”.
De acordo com o advogado de Mordel, Clodagh Bradley, se o hospital tivesse detectado a condição, eles teriam oferecido um aborto à mulher, com o que ela e o pai de Aleksander, Lukasz Cieciura, teriam concordado.
A mulher, originária da Polónia, afirmou que às 12 semanas de gravidez o hospital disse-lhe que estava a correr tudo bem com a gravidez e que ela pensava que tinham feito aquele teste. “Eles me garantiram tantas vezes que estava tudo bem, que a gravidez estava bem”, disse Mordel.
No entanto, advogados do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), indicaram que nas notas médicas de Mordel feitas pelo ultrassonografista, a opção “exame de Down recusado” está marcada.
Da mesma forma, essas notas indicam que depois que Aleksander nasceu de uma cesariana no Royal Berkshire Hospital em janeiro de 2015, Mordel ficou “muito chateada e zangada” quando a criança foi diagnosticada com Síndrome de Down.
Mas, o advogado do fundo hospitalar do NHS, Michael de Navarro, explicou que é relativamente comum em mulheres grávidas se recusarem a fazer esse teste, uma vez que são informadas que há um risco de 2% de aborto espontâneo.
Além disso, embora Mordel insista que ela sempre quis fazer o teste, os regulamentos do NHS proíbem o fornecimento desses testes a mulheres grávidas, uma vez que elas os tenham recusado, pois, isso constitui “assédio”.
De acordo com o Daily Mail, outros pais receberam milhões em outros casos de “nascimento ilegal”. Embora o caso de Mordel ainda esteja aberto.